O conflito entre Israel e o Hezbollah ganhou uma nova dimensão com o início de uma operação terrestre israelense no Líbano, que foi desencadeada após explosões em equipamentos de comunicação do grupo extremista. Desde o início da troca de agressões há 14 dias, Israel tem realizado ataques aéreos e bombardeios em resposta aos disparos de foguetes do Hezbollah. Enquanto autoridades internacionais tentam evitar uma escalada para uma guerra total, a situação na fronteira continua tensa, com milhares de deslocados em ambos os lados.
Israel justifica suas ações alegando que o Hezbollah impede o retorno seguro de civis israelenses às suas casas e visa eliminar a presença do grupo nas regiões sul do Líbano. A nova fase da guerra, denominada Operação Flechas do Norte, busca neutralizar a ameaça representada pelo Hezbollah, que já declarou estar em um estado de guerra indefinida contra Israel. O presidente dos EUA, por sua vez, reiterou a necessidade de um cessar-fogo para evitar uma escalada ainda mais devastadora.
As consequências de um possível conflito total podem ser significativas, com temores de que a violência se espalhe por toda a região, potencialmente envolvendo outras potências e exacerbando a instabilidade no Oriente Médio. Historicamente, o Hezbollah e Israel já se enfrentaram, sendo o conflito de 2006 o mais significativo, resultando em milhares de mortes e destruição. As atuais operações militares de Israel têm o potencial de relembrar os traumas do passado, aumentando as incertezas para o futuro da região.