As Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque aéreo em Teerã, no Irã, na madrugada do dia 26 de outubro, em resposta a ataques anteriores do Irã, incluindo o lançamento de mísseis contra Israel no início do mês. As explosões foram ouvidas na capital iraniana, e Israel alegou que estava atacando alvos militares de maneira precisa, defendendo seu direito de autodefesa após a invasão do território israelense por grupos aliados ao Irã, como o Hamas, em 7 de outubro. A resposta do governo iraniano foi de que haveria uma retaliação proporcional, indicando que o conflito entre os dois países poderia intensificar-se.
Desde o início de outubro, Israel vinha alertando sobre a possibilidade de um contra-ataque ao Irã, após uma série de provocacões mútuas. O governo dos Estados Unidos, que acompanha a situação, aconselhou Israel a evitar ataques a instalações nucleares e petroleiras no Irã, sublinhando a complexidade da situação no Oriente Médio. Além disso, a Casa Branca foi notificada sobre a operação aérea israelense pouco antes de sua execução, demonstrando uma coordenação nas estratégias de segurança entre os dois países.
A tensão entre Israel e Irã é histórica e se intensificou nos últimos meses com o assassinato de líderes de grupos militantes pelo lado israelense, provocando promessas de retaliação por parte do Irã. O aumento dos ataques aéreos e os bombardeios em resposta a provocações revelam uma escalada no conflito, com potenciais repercussões para a segurança regional e a estabilidade política no Oriente Médio.