O conflito entre Israel e Hezbollah entrou em uma nova fase após uma série de explosões que afetaram equipamentos de comunicação do grupo no Líbano. Israel iniciou operações terrestres limitadas no país vizinho, justificando seus ataques como uma resposta a bombardeios que deslocaram cidadãos israelenses de suas casas. A operação, denominada “Flechas do Norte”, visa pressionar o Hezbollah a se retirar das áreas ao sul do Líbano. Enquanto isso, autoridades internacionais tentam mediar um cessar-fogo, mas a escalada de hostilidades entre os dois lados continua a provocar preocupações sobre uma guerra total.
As hostilidades se intensificaram desde o início do mês, quando o Hezbollah começou a disparar mísseis contra Israel em solidariedade ao Hamas, após um ataque do grupo terrorista palestino em outubro do ano passado. Desde então, a troca de agressões entre os dois lados resultou em milhares de bombardeios e um elevado número de vítimas. O Hezbollah, com apoio do Irã, lançou uma série de ataques aéreos, enquanto Israel responde com bombardeios aéreos e artilharia, causando mortes e deslocamentos significativos de civis em ambas as regiões fronteiriças.
As consequências de uma possível guerra total são alarmantes, uma vez que poderia desestabilizar ainda mais o Oriente Médio e envolver outros países na região. A história recente do conflito, incluindo a guerra de 2006, serve como um alerta sobre a devastação que pode ocorrer em uma nova escalada. A situação permanece tensa, com Israel reforçando suas forças ao longo da fronteira e mantendo a possibilidade de uma invasão mais abrangente no território libanês, buscando estabelecer uma zona de segurança para mitigar os ataques do Hezbollah.