O confronto entre Israel e o Hezbollah se estende por 46 anos, com um histórico marcado por invasões e conflitos armados. Desde a fundação do Hezbollah em 1982, o grupo tem recebido apoio do Irã e se opõe fortemente à presença israelense no sul do Líbano. As invasões israelenses de 1978 e 1982, bem como a retirada das tropas israelenses em 2000, contribuíram para a escalada das tensões na região, que se intensificaram novamente em 2006 após sequestros de militares israelenses.
O atual conflito se intensificou em outubro de 2023, quando o Hezbollah começou a bombardear o norte de Israel em apoio ao Hamas. Em resposta, Israel lançou operações militares, incluindo um ataque a alvos específicos do Hezbollah. O ministro da Defesa de Israel declarou que uma nova fase na guerra estava se iniciando após uma série de ações militares coordenadas, que resultaram em centenas de mortes e feridos.
As tensões aumentaram ainda mais com a morte de líderes do Hezbollah em ataques aéreos israelenses. A retórica política entre os líderes israelenses e as ações militares têm sinalizado um agravamento do conflito, com Israel buscando garantir a segurança dos residentes na região de fronteira, prometendo uma ação militar para permitir o retorno seguro das pessoas deslocadas.
