Israel lançou uma operação terrestre limitada contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano, nesta terça-feira, 1º de outubro, em resposta a ataques contínuos do grupo extremista. A ação inclui o uso de tropas no terreno, apoio aéreo e bombardeios em várias localidades, incluindo Beirute. O Hezbollah, que tem bombardeado o norte de Israel desde outubro de 2023, disparou foguetes em retaliação, embora Israel tenha conseguido interceptar alguns.
A escalada do conflito se intensificou após a morte do chefe do Hezbollah em um ataque israelense no dia 27 de setembro. Israel justificou suas ações como necessárias para garantir o retorno seguro de civis ao norte do país, que deixaram suas casas devido aos ataques constantes. A situação tem gerado preocupações sobre a segurança da população civil, tanto em Israel quanto no Líbano, onde os bombardeios resultaram em mortes e destruição.
As autoridades dos Estados Unidos expressaram apoio a Israel, enfatizando a necessidade de uma solução diplomática para a crise. O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, conversou com seu homólogo israelense sobre a importância de proteger os civis e a continuidade das operações contra o Hezbollah. A situação permanece tensa, com o governo israelense prometendo que o retorno dos moradores do norte só será viável por meio de ações militares.