As relações entre Israel e Irã, que foram amigáveis até 1979, tornaram-se marcadas por hostilidades após a Revolução Islâmica no Irã. Com a ascensão de um regime que se opõe à existência de Israel, ambos os países iniciaram uma guerra nas sombras, repleta de ataques e desentendimentos que resultaram em mortes e tensões constantes. A rivalidade, impulsionada por questões geopolíticas, se intensificou com o tempo, especialmente com o desenvolvimento do programa nuclear iraniano e a crescente influência do Irã no Oriente Médio.
A situação se agravou após os ataques do Hamas a Israel em outubro de 2023, provocando uma resposta militar em Gaza. As hostilidades se espalharam, com o Irã lançando ataques contra Israel, alegando retaliações a ações israelenses em território sírio e contra líderes de grupos de resistência. A guerra nas sombras, que inclui operações clandestinas e ataques a alvos militares, revela um cenário complexo onde ambos os lados buscam desestabilizar a presença e a influência um do outro na região.
As repercussões desse conflito são amplas, afetando não apenas Israel e Irã, mas toda a dinâmica do Oriente Médio. Com os recentes bombardeios no sul do Líbano e a crescente quantidade de civis deslocados, a possibilidade de uma escalada do conflito entre iranianos e israelenses gera preocupações internacionais. A instabilidade resultante desse histórico de hostilidades pode provocar uma reação em cadeia, envolvendo mais países e grupos na contenda, complicando ainda mais a já frágil situação regional.