Recentes tensões entre Israel e Irã culminaram em um ataque israelense na capital iraniana, Teerã, na madrugada de sábado. As autoridades dos Estados Unidos afirmaram que o ataque é uma forma de autodefesa por parte de Israel, que já havia prometido retaliar após os ataques iranianos desde o início de outubro. A Casa Branca foi informada sobre a operação militar israelense pouco antes de seu início, destacando o aumento da cooperação entre os dois países em resposta às agressões.
O contexto desse conflito remonta ao dia 1º de outubro, quando o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel, em retaliação por ataques israelenses que resultaram na morte de líderes aliados do governo iraniano. As autoridades israelenses justificaram seus ataques como um direito soberano de defesa, prometendo agir para proteger o Estado e seu povo. Apesar das explosões em Teerã, as autoridades iranianas investigam as causas e consideram que os incidentes podem ter sido interceptados pelo sistema de defesa do país.
Além dos ataques diretos, a tensão se estende à região, com explosões também sendo ouvidas em Damasco, na Síria. O governo iraniano advertiu que qualquer nova agressão resultaria em retaliações severas, ameaçando grandes destruições nas infraestruturas israelenses. Esse cenário reflete uma escalada sem precedentes nas hostilidades entre os dois países, com implicações significativas para a segurança regional.