Israel realizou uma série de ataques aéreos direcionados contra o Irã, afirmando que as ofensivas, iniciadas na noite de 25 de outubro, foram uma resposta a ações hostis do regime iraniano, incluindo o lançamento de mísseis contra seu território desde o início de outubro. O governo israelense destacou que as operações visaram alvos militares específicos, incluindo fábricas de mísseis, e que os ataques foram realizados em três ondas. A resposta militar foi justificada como um exercício do direito de defesa do Estado.
Em resposta aos bombardeios israelenses, o Irã prometeu uma reação proporcional, indicando que suas forças armadas estavam em estado de alerta e investigando os ataques. Apesar das explosões ouvidas em Teerã e em outras cidades, a mídia estatal iraniana relatou que os danos foram limitados, em parte devido à eficácia do sistema de defesa aérea do país. Ao mesmo tempo, os EUA e Israel trabalharam em conjunto para evitar atingir instalações nucleares e de petróleo iranianas durante as ofensivas.
O conflito entre os dois países se intensificou após uma série de incidentes e promessas de retaliação, incluindo o ataque iraniano com mísseis que cruzaram o espaço aéreo israelense no início do mês. A escalada das hostilidades levanta preocupações sobre uma maior deterioração da segurança regional, especialmente com as próximas eleições nos EUA e o potencial envolvimento de potências externas na resolução do conflito.