Na última semana, o exército israelense anunciou a morte do líder do Hamas, confirmada em 17 de outubro, durante uma operação militar em Rafah. As forças identificaram suspeitos na região e, após um confronto, Sinwar foi ferido enquanto tentava reagir a um ataque aéreo. Imagens de um drone mostraram o líder aparentemente em perigo, antes que um tanque disparasse contra o edifício onde ele se encontrava.
Yahia Sinwar, membro do Hamas desde sua fundação na década de 1980, era conhecido por sua trajetória violenta e por liderar ataques contra Israel. Durante sua vida, ele foi preso várias vezes, inclusive por planejamentos de sequestros e homicídios. Após cumprir parte de sua pena, foi liberado em 2011 como parte de uma troca de prisioneiros. A sua morte marca um momento significativo na escalada do conflito, que já resultou em mais de 42 mil mortes na região desde o início da atual ofensiva.
A situação continua crítica, com cerca de 100 pessoas ainda mantidas em cativeiro. Um ex-oficial da inteligência israelense, que interrogou Sinwar por mais de 180 horas, relatou que o líder nunca mostrou interesse em negociar a libertação de reféns, refletindo a complexidade e a gravidade do conflito entre Israel e Hamas, que se intensificou após os ataques de 7 de outubro de 2023.