Na terça-feira (1º), o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra o território de Israel, uma ação que foi classificada pelo primeiro-ministro israelense como um grande erro. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, defendeu o ataque como um exercício do direito de autodefesa em resposta à morte de líderes de grupos aliados ao Irã, como o Hezbollah. Araqchi também afirmou que a operação estava encerrada, a menos que houvesse uma nova provocação por parte de Israel. O ataque, que afetou cidades como Tel Aviv e Jerusalém, foi em grande parte interceptado pelo sistema de defesa israelense, resultando em poucas vítimas e danos limitados.
Em reação, Israel prometeu uma resposta firme e precisa, destacando suas capacidades militares. Autoridades israelenses alertaram a população para buscar abrigo durante os ataques, que resultaram em ferimentos leves para algumas pessoas, mas sem registro de danos significativos. A comunidade internacional, incluindo países como Estados Unidos, Reino Unido e França, condenou a ação iraniana e pediu a desescalada do conflito, que se intensificou nos últimos meses, com ataques mútuos entre Israel e grupos armados no Líbano.
O conflito teve um aumento nas tensões desde o assassinato de líderes de grupos armados aliados ao Irã, que resultaram em promessas de retaliação. Em resposta a ataques anteriores, Israel também lançou ofensivas no Líbano, mirando alvos específicos do Hezbollah, e a escalada militar levanta preocupações sobre a estabilidade da região. O Conselho de Segurança da ONU se reúne para discutir a situação e possíveis medidas para prevenir uma maior escalada do conflito.