O Irã lançou um ataque com mísseis balísticos contra Israel nesta terça-feira, 1º, resultando em sirenes e explosões em várias cidades, incluindo Tel-Aviv e Jerusalém. Segundo as Forças de Defesa de Israel, mais de 100 mísseis foram disparados, e embora as explosões tenham sido interceptadas pelo sistema de defesa Domo de Ferro, não há relatos de vítimas. O ataque foi justificado pela Guarda Revolucionária do Irã como uma resposta à morte de líderes do Hezbollah e um aviso de novos ataques caso o Irã seja alvo de agressões.
Enquanto isso, as tensões na região aumentaram com operações militares israelenses em solo libanês, visando desmantelar a infraestrutura do Hezbollah. Com 10 mil soldados envolvidos, Israel busca garantir a segurança dos cidadãos ao norte do país, que foram deslocados devido ao conflito. A situação é monitorada de perto por autoridades americanas, que garantem apoio a Israel e destacam que não há risco imediato para bases militares dos EUA na região.
Além disso, o ataque atual marca uma escalada significativa nas hostilidades, especialmente após um ataque anterior do Irã em abril, que foi um dos mais severos na história do país. As ações militares e a resposta do Irã refletem uma crescente complexidade no cenário geopolítico do Oriente Médio, onde os conflitos recentes entre Israel e grupos militantes têm levado a um aumento das hostilidades e à necessidade de vigilância internacional.