Um ataque aéreo israelense no sábado, 12 de outubro, resultou na morte de oito membros da mesma família em um campo de refugiados na Faixa de Gaza, conforme relatado por autoridades médicas palestinas. O ataque, que ocorreu durante uma escalada de combates entre as forças israelenses e militantes palestinos, deixou também sete feridos, incluindo mulheres e crianças. As forças armadas de Israel continuam seus bombardeios diários, alegando buscar alvos militantes enquanto tentam minimizar as baixas civis, atribuindo as mortes ao Hamas e outros grupos armados.
Em meio a esses ataques, Israel pressionou pela evacuação total do norte de Gaza, incluindo a cidade de Gaza, com temores de que as operações possam ter como objetivo desocupar permanentemente a região. Aproximadamente 400 mil pessoas permanecem no norte após uma evacuação em massa nas semanas iniciais do conflito. As autoridades de saúde palestinas informam que, desde o início da guerra, mais de 42 mil palestinos foram mortos, com mulheres e crianças representando mais da metade das vítimas, embora Israel alegue que a maioria das mortes envolva combatentes.
Além da situação em Gaza, a instabilidade se estende ao Líbano, onde o grupo Hezbollah iniciou ataques aéreos contra Israel, resultando em retaliações. Desde o início do conflito, mais de 2.255 pessoas foram mortas no Líbano, com a maioria das baixas não diferenciadas entre civis e combatentes. O Irã, apoiador do Hezbollah e do Hamas, lançou mísseis contra Israel em resposta à intensificação do conflito, refletindo a crescente tensão na região.