Em uma operação das forças israelenses no norte de Gaza, autoridades de saúde do governo local relataram a detenção de dezenas de profissionais de saúde e pacientes no hospital Kamal Adwan. As informações indicam que 44 dos 70 membros da equipe do hospital foram apreendidos, com alguns sendo posteriormente liberados. O Exército de Israel justificou a operação alegando que tinha informações de inteligência sobre a presença de terroristas na área, mas não confirmou os relatos sobre as detenções.
A invasão do hospital ocorreu em meio a um cenário de intensos combates, e imagens não verificadas mostraram danos significativos em várias estruturas após a retirada das tropas israelenses. Profissionais de saúde afirmaram que duas crianças morreram na unidade de terapia intensiva devido a um ataque que danificou geradores e sistemas de oxigênio essenciais para os pacientes. Antes da operação, cerca de 600 pessoas estavam internadas, incluindo pacientes e acompanhantes.
A situação gerou preocupação quanto à segurança e bem-estar dos pacientes que ficaram no hospital sem a assistência necessária. Funcionários de saúde expressaram que a vida dessas pessoas está em risco, dado que o hospital foi esvaziado sob ordens das tropas israelenses, e três enfermeiras ficaram feridas durante o ataque, enquanto veículos de ambulância também foram destruídos.