Em um bombardeio recente em Jabalia, um dos principais campos de refugiados da Faixa de Gaza, pelo menos 33 pessoas perderam a vida e 85 ficaram feridas, conforme relatado por autoridades locais. Os ataques, que incluem bombardeios aéreos e operações terrestres, têm resultado na destruição de casas e na morte de civis, incluindo crianças. Moradores informam que as forças militares estão atacando sistematicamente a infraestrutura do campo, enquanto o número de mortos pode aumentar devido a pessoas ainda presas sob os escombros.
As autoridades de saúde de Gaza fazem um apelo urgente por suprimentos médicos e alimentos, destacando a sobrecarga dos hospitais locais que atendem um número crescente de feridos. O Hospital Kamal Adwan, por exemplo, teve que reorganizar sua unidade de terapia intensiva para atender pacientes mais críticos. Apesar de Israel afirmar ter enviado ajuda humanitária para a região, as autoridades locais e a agência de refugiados palestinos da ONU relataram que a assistência não está alcançando as áreas mais necessitadas.
Desde os ataques de 7 de outubro, que resultaram na morte de mais de 1.200 pessoas e na captura de reféns, Israel intensificou sua campanha militar, que já levou à morte de mais de 42.000 palestinos, segundo dados de autoridades de saúde em Gaza. O conflito continua a provocar uma crise humanitária, com a população civil enfrentando desafios significativos em termos de segurança e acesso a cuidados médicos essenciais.