Os recentes bombardeios israelenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de 62 palestinos e ferimentos em mais de 300 pessoas em um único dia, conforme informações do Ministério da Saúde de Gaza. Desde o início da ofensiva, há mais de um ano, o número total de mortos chegou a 42.500, enquanto o número de feridos superou 99.000, a maioria sendo mulheres e crianças. Além disso, estima-se que mais de 10.000 corpos ainda permaneçam sob os escombros, impossibilitados de serem resgatados devido à intensidade dos ataques.
Na última noite, Israel intensificou os bombardeios, atingindo locais como o campo de refugiados de Jabalia, onde civis, incluindo crianças, foram mortos e feridos. As Forças de Defesa de Israel alegaram ter eliminado dezenas de indivíduos considerados terroristas em confrontos e ataques aéreos na região. A situação no norte da Faixa de Gaza tem sido descrita como uma sequência de ataques sistemáticos, gerando um clamor por proteção e ação internacional, em meio a alegações de genocídio e deslocamento forçado.
Em meio a essa escalada de violência, equipes de emergência, como o Crescente Vermelho palestino, continuam a resgatar vítimas e a prestar assistência, enfrentando desafios significativos. A situação humanitária se agrava a cada dia, com relatos de ataques direcionados a áreas residenciais e a necessidade crescente de ajuda para a população civil. A comunidade internacional observa com preocupação a deterioração da segurança e dos direitos humanos na região.