Neste sábado, a situação em Gaza se deteriorou ainda mais com a intensificação dos ataques aéreos israelenses, resultando em um aumento alarmante no número de mortos, que atingiu 108, de acordo com o Ministério da Saúde local. A cidade de Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, foi particularmente afetada, com pelo menos 73 palestinos, incluindo mulheres e crianças, mortos em bombardeios que atingiram diversos edifícios residenciais. Autoridades médicas e organizações não governamentais relatam que a infraestrutura de saúde na região está em colapso, com hospitais sobrecarregados e escassez de suprimentos médicos.
As Forças de Defesa de Israel, por sua vez, contestam os números apresentados pelo gabinete de mídia local, afirmando que as informações são exageradas e que seus ataques visam apenas alvos relacionados ao Hamas. A IDF (Forças de Defesa de Israel) assegura que está operando com precisão e fazendo esforços para minimizar o impacto sobre civis, embora a situação no terreno indique uma crescente preocupação com a segurança dos habitantes, que enfrentam bombardeios constantes.
Com os ataques se espalhando por diferentes áreas, incluindo Jabalia e Shati, a população local enfrenta uma crise humanitária profunda, com denúncias de bombardeios em campos de refugiados e cerco a hospitais, dificultando a assistência médica e a entrada de suprimentos. Médicos locais relatam que estão enfrentando dificuldades para priorizar o atendimento aos feridos, com muitos perdendo a vida devido à falta de recursos. A tensão continua a aumentar, levantando preocupações sobre as consequências humanitárias e a escalada do conflito.