A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, expressou preocupação com as condições climáticas que podem afetar a participação dos eleitores nas eleições. Ela destacou que temporais e chuvas fortes, especialmente, podem desestimular os cidadãos a saírem de casa, aumentando assim os níveis de abstenção. As consequências dessas condições podem incluir deslizamentos de terra e interrupções no fornecimento de energia, embora as urnas eletrônicas possuam baterias independentes que garantem seu funcionamento.
A ministra também ressaltou que o Espírito Santo é um dos estados que apresentam maior risco de impactos negativos devido ao clima, com alertas de chuvas intensas também em Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Rio Grande do Sul. O segundo turno das eleições deste ano está agendado para o próximo domingo, dia 27, em 51 municípios brasileiros. O cenário climático poderá ser um fator determinante para a taxa de comparecimento dos eleitores.
No primeiro turno das eleições de 2024, foi registrada a segunda maior taxa de abstenção desde 1996, com cerca de 33,8 milhões de brasileiros deixando de votar, representando 21,71% do total de eleitores. A maior taxa de abstenção ocorreu em 2020, no auge da pandemia, quando 23,15% dos eleitores não compareceram. Com a aproximação do segundo turno, as condições climáticas permanecem uma preocupação para as autoridades eleitorais.