No último sábado, a capital paulista enfrentou sérios problemas de abastecimento elétrico devido às chuvas, afetando 111.519 imóveis por volta das 14 horas, com as zonas sul e oeste sendo as mais impactadas. Ao longo do dia, esse número foi reduzido para 51 mil imóveis sem energia, concentrando-se em regiões como Itapecerica e Cotia. A concessionária Enel mobilizou uma equipe de 2,4 mil profissionais para atender 700 ocorrências de falta de luz na Região Metropolitana.
Em resposta aos eventos climáticos, o ministro de Minas e Energia enviou um ofício à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), solicitando que a Enel se preparasse para possíveis interrupções no fornecimento entre os dias 18 e 20 de outubro. Essa ação se deu após um apagão anterior, que afetou mais de 3 milhões de imóveis, gerando críticas da população e das autoridades sobre a demora na recuperação do serviço.
As falhas recorrentes da Enel resultaram em um processo disciplinar por parte do governo federal, que poderá culminar na perda da concessão da empresa. A Enel, por sua vez, afirma que está cumprindo com os requisitos contratuais e não considera que haja motivos para tal penalidade. A situação gerou discussões acaloradas durante a campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo, refletindo a insatisfação da população com os serviços prestados.