Uma condenação foi emitida para uma mulher do Piauí e outras 14 pessoas que se negaram a confessar crimes em um Acordo de Não Persecução Penal proposto pela Procuradoria-Geral da República. Em contraste, 443 réus aceitaram o acordo. A condenação ocorreu devido à participação nos acampamentos que prepararam os atos antidemocráticos, culminando na destruição de prédios dos três poderes no dia 8 de janeiro de 2023.
A ré foi sentenciada a um ano de prisão, porém, como a pena é inferior a quatro anos, foi convertida em regime aberto. Além disso, a decisão inclui a prestação de serviços comunitários, o pagamento de multa e a participação em um curso sobre democracia e Estado de Direito. Como condições adicionais, a condenada está proibida de utilizar redes sociais e de deixar a cidade onde reside.
A mulher foi presa em 9 de janeiro, após relatar que viajou a Brasília por conta própria para ajudar em um acampamento. Ela compartilhou conteúdo nas redes sociais que questionava a integridade do processo eleitoral de 2022, o que gerou um aumento na tensão política e na polarização social no país. Essa situação reflete um contexto mais amplo de descontentamento e mobilização em relação à política brasileira.