O 1º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro condenou um homem a 17 anos e nove meses de prisão por tentativa de feminicídio e tortura. O julgamento ocorreu em 15 de outubro de 2024, após um caso em que a vítima, uma jornalista, foi mantida em cárcere privado e sofreu agressões severas em abril de 2022. A vítima conseguiu escapar após três dias, mesmo gravemente ferida, e recebeu atendimento médico por traumatismo craniano e fratura na mandíbula.
Durante o julgamento, a juíza responsável pela sessão destacou a gravidade das agressões sofridas pela vítima e a necessidade de manter o réu preso, considerando que ele poderia tentar se esquivar da justiça. A decisão também enfatizou que, apesar de já ter cumprido aproximadamente dois anos e meio de prisão, o réu não tinha direito à progressão de regime.
Além da sentença, a magistrada observou que não havia justificativa para a revogação da prisão do acusado. O caso ressalta a preocupação com a violência de gênero e a proteção das vítimas, refletindo o compromisso do sistema judiciário em punir atos de feminicídio e garantir a segurança das pessoas envolvidas.