A compulsão alimentar é um transtorno comum caracterizado pela ingestão descontrolada de grandes quantidades de alimentos, mesmo na ausência de fome. Esse comportamento recorrente é frequentemente acompanhado por sentimentos de culpa e perda de controle, impactando negativamente a qualidade de vida dos indivíduos. Especialistas apontam que a compulsão alimentar é influenciada por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, incluindo desequilíbrios emocionais como estresse, ansiedade e depressão, bem como dietas restritivas e pressões sociais relacionadas à imagem e padrões de beleza.
Os sintomas da compulsão alimentar incluem comer até sentir desconforto, não recusar oportunidades de comer, e a preferência por se alimentar sozinho devido à vergonha. É importante identificar esses episódios precocemente para prevenir complicações sérias, como obesidade e doenças cardiovasculares, além de problemas de saúde mental. O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, com a colaboração de profissionais da saúde mental e da nutrição, visando ajudar os pacientes a recuperar o controle sobre a alimentação e melhorar sua qualidade de vida.
Abordagens terapêuticas incluem a educação nutricional, estruturação de refeições, alimentação consciente e terapia comportamental, além da possível suplementação de nutrientes. A psicoterapia é fundamental no tratamento, ajudando os pacientes a desenvolverem habilidades de regulação emocional, para diferenciar entre a fome fisiológica e a busca por conforto emocional na alimentação. Assim, um tratamento eficaz pode levar a uma melhor saúde física e mental, promovendo um relacionamento mais saudável com a comida.