O deputado federal protocolou um requerimento para a criação de uma comissão externa na Câmara, visando investigar a Enel em relação ao apagão que afetou São Paulo. O parlamentar, que ocupa um cargo de vice-líder do governo, também solicitou a formação de uma subcomissão para discutir a atuação da concessionária de energia. Essa iniciativa surge em meio a uma disputa política entre o governo e a administração municipal, ressaltando a necessidade de apurar as responsabilidades pela interrupção no fornecimento de energia elétrica.
Nos documentos apresentados, o deputado critica a privatização da Enel, apontando que a expectativa de um serviço mais eficiente não se concretizou. Ele argumenta que a população não deve suportar as consequências da má gestão da empresa, que frequentemente justifica suas falhas com a ocorrência de eventos climáticos extremos, enquanto falha em restabelecer o serviço nos prazos regulamentares. O deputado enfatiza que a crise energética se tornou recorrente em São Paulo, o que exige medidas mais enérgicas das autoridades locais.
As declarações do ministro de Minas e Energia sugerem que um processo disciplinar contra a Enel pode resultar na caducidade da concessão. A Agência Nacional de Energia Elétrica está realizando uma investigação detalhada sobre a empresa, enquanto o governo federal notificou a concessionária e a Prefeitura de São Paulo, estabelecendo um prazo para a normalização do fornecimento. A situação gerou tensões entre o governo e o prefeito, evidenciando a complexidade da crise energética e a necessidade de uma supervisão mais rigorosa das concessionárias de serviços essenciais.