O comércio varejista no Brasil registrou uma leve queda de 0,3% nas vendas de julho para agosto de 2024, conforme dados do IBGE. Este resultado representa o pior desempenho para o mês de agosto desde 2021, embora a retração tenha sido menos acentuada do que a esperada por analistas. Apenas o segmento de artigos farmacêuticos teve crescimento, enquanto setores como supermercados e combustíveis enfrentaram declínios. Apesar dessa queda, o setor havia experimentado um crescimento de 0,6% em julho, indicando que a recente retração não é vista como uma reversão de tendência.
O desempenho do varejo em 2024 mostra-se mais promissor em comparação ao ano anterior, com o setor terminando agosto apenas 0,7% abaixo do pico histórico registrado em maio. O PIB do Brasil deve crescer mais de 3% em 2024, o que contrasta com as tendências globais. Fatores como emprego, renda e crédito têm contribuído para a resiliência da economia e do comércio, mesmo com os desafios enfrentados por algumas categorias.
Nos primeiros oito meses de 2024, o comércio varejista teve um crescimento acumulado de 5,1%, com uma variação de 4% nos últimos 12 meses. Esse cenário reflete a recuperação da economia brasileira, impulsionada pelo aumento no emprego e na renda, favorecendo as vendas de bens como veículos e produtos de supermercado. Assim, o setor continua a mostrar sinais de crescimento, apesar das dificuldades recentes.