O brigadeiro Marcelo Damasceno, comandante da Aeronáutica, defendeu a compra de um novo avião presidencial devido à falta de autonomia da aeronave atual, que completa 20 anos em janeiro. A discussão sobre a necessidade de um novo modelo ganhou destaque após problemas técnicos que afetaram o retorno do presidente da Cidade do México, onde a aeronave teve que realizar 50 voltas antes de conseguir pousar, gastando quase cinco horas no ar para perder combustível de forma segura.
Damasceno ressaltou que o Brasil, como uma potência mundial e uma das dez maiores economias do mundo, merece ter um avião maior, com mais autonomia e capacidade para acomodar adequadamente o presidente. Ele mencionou que, apesar de a atual aeronave ser considerada segura, suas limitações podem comprometer a eficiência do transporte presidencial, especialmente em voos internacionais.
Quanto aos problemas enfrentados durante o voo, o comandante esclareceu que não houve desligamento da turbina ou do motor e que as causas da falha estão sendo investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Até o momento, não foram encontrados indícios de ingestão de pássaros ou outros elementos que possam ter causado os problemas, e a investigação continua sem previsão de conclusão.