O avanço da ciência tem proporcionado alternativas para tutores de animais que desejam prolongar a vida de seus pets. A clonagem, uma técnica que se modernizou desde a criação da ovelha Dolly, permite a reprodução de cães e gatos a partir de células do animal original. Histórias como a da cadelinha Vader, clonada a partir de uma pastora alemã chamada Meggie, demonstram o apego emocional que muitos têm por seus animais. Os tutores relatam semelhanças nos comportamentos dos clones, sugerindo que traços de personalidade podem ser herdados.
Embora a clonagem seja vista como um recurso que atende a um desejo profundo de manter a conexão com um animal de estimação, o custo do procedimento é elevado, chegando a R$ 260 mil, tornando-o inacessível para a maioria. Celebridades e pessoas com recursos financeiros consideráveis têm explorado essa opção, como o caso da apresentadora americana que clonou sua chihuahua. A complexidade do processo inclui a extração do DNA e a inserção em óvulos de doadoras, além de questões éticas que envolvem a manipulação genética.
Os especialistas ressaltam que, apesar das preocupações iniciais sobre a longevidade dos clones, a clonagem não demonstrou causar envelhecimento acelerado nos animais. Os cientistas afirmam que já clonaram milhares de animais sem registrar queda na expectativa de vida. Com um contrato que inclui uma taxa anual para a manutenção das células, a clonagem representa um avanço significativo na ciência, desafiando as noções tradicionais sobre a vida e a morte dos animais de estimação.