A Polícia Civil de Santos, São Paulo, desmantelou uma clínica de estética que funcionava como casa de prostituição e sadomasoquismo. A operação foi desencadeada após denúncias anônimas sobre atividades ilegais, incluindo exploração sexual e uso de drogas no local. A proprietária da clínica foi detida após confessar que lucrava com a exploração sexual, mas foi liberada após pagar fiança de R$ 2,8 mil. A delegada responsável pelo caso, Daniela Perez Lázaro, destacou que a investigada alegou não saber que lucrar com a prostituição de outra pessoa era um crime.
As investigações revelaram que a clínica funcionava há seis anos como um clube fechado de sadomasoquismo, onde eram realizadas práticas sexuais e atividades de exploração sexual. Os policiais encontraram diversos instrumentos relacionados ao sadomasoquismo, além de substâncias que favorecem a ereção e anotações que indicavam a prática da exploração sexual. A falta de alvará de funcionamento no imóvel também chamou a atenção das autoridades, que agora buscam identificar o proprietário do espaço alugado pela investigada.
A delegada ressaltou a necessidade de localizar possíveis vítimas de exploração sexual e incentivou que elas se apresentassem para denunciar as práticas ilícitas. A proprietária responderá pelo crime de rufianismo, que pode resultar em pena de 1 a 4 anos de prisão, e a investigação continua com o intuito de verificar se o dono do imóvel tinha conhecimento das atividades ilegais realizadas no local.