A Polícia Civil de Santos investiga uma clínica de estética e massagem que, segundo denúncias, era utilizada para a exploração sexual. A proprietária, de 52 anos, foi detida após confessar que lucrava com a exploração de mulheres, mas foi liberada após pagar fiança de R$ 2,8 mil. O local, que operava há seis anos, foi identificado como um ponto de sadomasoquismo, onde ocorriam eventos que incluíam o uso de drogas e violência.
Os agentes policiais, ao chegarem ao local, encontraram instrumentos de sadomasoquismo e evidências de prostituição, como anotações e comandas. A delegada responsável pela operação destacou que a participação em práticas sadomasoquistas ou a prostituição por conta própria não é crime, mas a exploração dessas atividades, com o intuito de obter lucro, é penalizada. O crime em questão, chamado de rufianismo, pode resultar em penas que variam de 1 a 4 anos de prisão, além de multas.
Durante a operação, foi constatado que a clínica não possuía alvará de funcionamento. Os policiais identificaram uma testemunha que se apresentou como massoterapeuta e negou estar envolvida na prostituição. A investigação continua, com foco nas práticas ilícitas e na identificação de outras possíveis vítimas que possam ter sido exploradas no local.