Claudia Sheinbaum foi empossada nesta terça-feira, 1º, como a primeira mulher a presidir o México, assumindo o cargo com o compromisso de proteger uma rede de segurança social ampliada e continuar políticas populares de seu antecessor. A nova presidente, de 62 anos, enfrenta diversos desafios, incluindo altos níveis de violência, uma economia em desaceleração e a recuperação de Acapulco após furacões devastadores.
Além de um grande déficit orçamentário e projetos de construção inacabados, Sheinbaum também lidará com as pressões de programas de assistência financeira de seu partido. Um dos principais pontos de preocupação é o impacto potencial de uma possível vitória de um ex-presidente dos Estados Unidos nas próximas eleições, que poderia complicar ainda mais a situação econômica e política do México.
As promessas do ex-presidente dos EUA, que incluem tarifas significativas sobre veículos fabricados no México e deportações em massa, representam um risco considerável para a nova administração. Essas ações poderiam criar tensões nas relações comerciais e impactar negativamente a economia mexicana, exigindo que Sheinbaum desenvolva estratégias para mitigar os efeitos de um ambiente político e econômico incerto.