A presidente do México, Claudia Sheinbaum, fez o juramento de posse como a primeira mulher a liderar o país, prometendo dar continuidade a uma rede de segurança social ampliada e a outras políticas populares de seu antecessor. Ao assumir o cargo, Sheinbaum enfrenta uma série de desafios significativos, incluindo altos índices de violência, uma economia estagnada e as consequências de desastres naturais em Acapulco.
Com um déficit orçamentário elevado e projetos de infraestrutura inacabados, a nova presidente se depara com a necessidade de administrar recursos limitados enquanto mantém os programas de assistência social implementados anteriormente. Além disso, ela precisa abordar a crescente pressão política e econômica que pode surgir de mudanças no cenário internacional, especialmente com as eleições presidenciais nos Estados Unidos se aproximando.
Uma das principais preocupações de Sheinbaum é o impacto potencial de uma vitória de Donald Trump, que já sinalizou intenções de aumentar tarifas sobre produtos mexicanos e implementar políticas de deportação. Essas medidas, embora questionáveis em termos de legalidade sob acordos comerciais existentes, poderiam afetar gravemente a economia mexicana e complicar ainda mais a governança de Sheinbaum em um período de transição delicada.