O cineasta Alex Proyas, diretor do filme “Eu, Robô”, fez uma acusação ao bilionário Elon Musk, alegando que os designs dos robôs humanoides e veículos autônomos apresentados no recente evento da Tesla foram inspirados em seu trabalho. Durante o lançamento, Musk revelou o Cybercab, um táxi autônomo inovador, e novos modelos dos robôs Optimus. Proyas, em uma postagem nas redes sociais, solicitou a devolução de seus designs, ressaltando a originalidade de sua equipe criativa na concepção dos visuais do filme de 2004.
O designer de produção de “Eu, Robô”, Patrick Tatopoulos, apoiou as alegações de Proyas, compartilhando uma comparação visual entre os designs do filme e os apresentados pela Tesla. Tatopoulos expressou sua surpresa e leve ironia, questionando se deveria se sentir honrado pela aparente inspiração de Musk em seu trabalho. Apesar das críticas, alguns internautas defenderam Musk, apontando que o próprio filme de Proyas poderia ter se inspirado em obras anteriores, como o clássico “Metrópolis”.
A polêmica levanta questões sobre originalidade e inspiração no mundo do design e da tecnologia. Musk, por sua vez, já havia mencionado que se inspirou em diversas obras de ficção científica para desenvolver seus projetos, incluindo o Cybertruck, que ele descreveu como um veículo futurista que poderia ser parte do universo de “Blade Runner”. Essa troca de acusações e reflexões sobre criatividade no cinema e na inovação tecnológica continua a gerar debates nas redes sociais.