Nos últimos dias, várias unidades do Centro de Educação Infantil (CEI) da prefeitura de São Paulo, como o CEI Santo Amaro, o CEI Jardim Umuarama e o CEI Guiomar Piccinali, funcionaram com geradores devido à falta de energia elétrica. Após cinco dias de interrupção, a energia elétrica começou a retornar, mas as reclamações de comerciantes e moradores em Santo Amaro persistem, principalmente em relação às perdas financeiras e de mercadorias. Enquanto a prefeitura informou que as unidades básicas de saúde já haviam voltado ao funcionamento normal, o impacto econômico na região continua a ser significativo.
Com o apagão, muitos proprietários de estabelecimentos comerciais, como bares e lojas, relataram perdas consideráveis. Um proprietário de bar mencionou ter perdido cerca de R$ 3 mil devido à paralisação das atividades, enquanto a dona de uma loja de roupas lamentou a perda diária de vendas que variavam de R$ 700 a R$ 1.000. A incerteza sobre novas tempestades e a possibilidade de futuros apagões geram preocupação entre os comerciantes, que agora buscam se preparar melhor para evitar danos semelhantes.
Em contrapartida, alguns empresários adotaram medidas preventivas, como a instalação de geradores, para minimizar os prejuízos. Um gerente de restaurante, que não teve perdas significativas devido à falta de energia, destacou a importância da preparação e a necessidade de investir em equipamentos adicionais. Moradores também expressaram suas preocupações, enfatizando que a falta de manutenção e cuidados na cidade poderia ajudar a prevenir situações de apagão. As dificuldades enfrentadas pela população refletem a importância de uma infraestrutura mais robusta e eficiente para garantir a continuidade dos serviços essenciais.