As intensas chuvas que atingiram a Grande São Paulo na sexta-feira, 11, resultaram em 1,6 milhão de imóveis sem energia elétrica, tornando-se um tema central na campanha eleitoral para a Prefeitura. O candidato a prefeito, que disputa o segundo turno, criticou a gestão atual pela resposta inadequada ao desastre e pela terceirização de responsabilidades. Em contrapartida, o atual prefeito atribuiu os atrasos na recuperação da energia à concessionária Enel, responsável pelo serviço na região.
Ambos os candidatos ajustaram suas agendas de campanha em resposta às chuvas. O candidato mudou seu cronograma para visitar áreas afetadas, enquanto o prefeito acompanhou de perto as operações de monitoramento e a recuperação dos serviços na cidade. Durante entrevistas, o candidato opositor questionou a falta de planejamento da administração atual, enquanto o prefeito lamentou a exploração política da situação.
Analistas políticos apontam que a maneira como a administração atual lida com a crise pode impactar diretamente a corrida eleitoral. O desempenho do prefeito na gestão dos efeitos das chuvas será observado de perto e pode influenciar a percepção pública em relação à sua candidatura. Além disso, a resposta à crise por parte de ambos os candidatos pode alterar a dinâmica das campanhas à medida que se aproxima o segundo turno das eleições.