A China enviou três astronautas para sua estação espacial permanente, Tiangong, com o objetivo de realizar 86 experimentos científicos durante a missão Shenzhou-19. O lançamento ocorreu a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan e, entre os experimentos, destaca-se o teste de tijolos feitos de solo lunar simulado, que poderá contribuir para a construção de uma base lunar até 2035. A tripulação da Shenzhou-19 deve retornar à Terra em abril ou maio do próximo ano, após um período de seis meses no espaço.
Os astronautas incluem dois membros que estão realizando seu primeiro voo espacial, enquanto o líder da equipe já participou de uma missão anterior que ajudou na construção da Tiangong. A presença regular de voos tripulados, como os da Shenzhou, tem aumentado nos últimos anos, especialmente após a conclusão da estação espacial em novembro de 2022. Esses voos são uma parte significativa do ambicioso programa espacial da China, que também mira em uma missão tripulada à Lua até 2030.
A evolução rápida do programa espacial chinês tem gerado preocupações nos Estados Unidos, que enfrentaram desafios com suas próprias missões. Em resposta a possíveis problemas, a China aprimorou seus planos de emergência para garantir a segurança dos astronautas, incluindo a prontidão de uma missão de resgate com a Shenzhou-20. Este desenvolvimento ressalta a crescente competitividade nas explorações espaciais e as expectativas para o futuro das missões chinesas.