A China expressou forte oposição às novas regras dos Estados Unidos que impõem restrições ao investimento no país, afirmando que tomará medidas em resposta. Em um comunicado, um porta-voz do Ministério do Comércio acusou os EUA de generalizar a segurança nacional e de implementar restrições discriminatórias, afetando áreas como chips, inteligência artificial e computação quântica. Segundo ele, essas indústrias não são essencialmente ligadas à segurança nacional e a proibição proposta prejudicará a cooperação econômica entre as duas nações, impactando negativamente os interesses de ambas.
O porta-voz também solicitou que os Estados Unidos respeitem as leis de mercado, esclareçam os limites da segurança nacional em termos comerciais e evitem politizar questões econômicas. Ele enfatizou a necessidade de criar um ambiente propício para a cooperação bilateral, sugerindo que as tensões comerciais atuais poderiam ser mitigadas por meio do diálogo e da consulta.
Além disso, a China criticou a investigação da União Europeia sobre subsídios a veículos elétricos chineses, classificando-a como uma prática protecionista que representa uma concorrência desleal. Em resposta, o país acionou o mecanismo de resolução de litígios da Organização Mundial do Comércio, reafirmando seu compromisso com a resolução pacífica de disputas comerciais.