A Embaixada da China no Brasil classificou como irresponsável a declaração da chefe de Comércio dos Estados Unidos, que alertou o governo brasileiro sobre os riscos de se unir à Nova Rota da Seda. Em resposta, a embaixada chinesa, por meio de seu porta-voz, destacou a falta de respeito da representante americana em relação à soberania brasileira e enfatizou a natureza igualitária e mutuamente benéfica da cooperação sino-brasileira.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou a disposição do Brasil em discutir a iniciativa chinesa, apesar das objeções de parceiros ocidentais, como os Estados Unidos e a União Europeia. Lula afirmou que o Brasil deve explorar os benefícios que a Nova Rota da Seda pode trazer, considerando as vantagens e os interesses do país nessa parceria. Ele também expressou seu desejo de manter uma relação amigável com os EUA, buscando um equilíbrio nas alianças internacionais.
As autoridades brasileiras e chinesas estão trabalhando em um acordo sobre o projeto, que deve ser divulgado em um encontro bilateral durante a visita do líder chinês, Xi Jinping, ao Brasil no próximo mês. A Nova Rota da Seda é vista por Pequim como uma oportunidade para promover a globalização econômica de forma inclusiva e benéfica, e a iniciativa está aberta a países que compartilhem aspirações similares em busca de cooperação e desenvolvimento conjunto.