O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, fez um apelo por um cessar-fogo imediato durante uma conferência em Paris, enfatizando a necessidade de implementar a resolução das Nações Unidas que encerrou o conflito de 2006 entre Israel e o Hezbollah. Mikati destacou que o exército libanês se manteve à margem do recente conflito, mas que seus soldados foram atacados em diversas ocasiões pelas forças israelenses, resultando em perdas de vidas e feridos.
A Resolução 1701 do Conselho de Segurança, que estabeleceu diretrizes para o controle da região ao sul do rio Litani, é um ponto central nas discussões. Enquanto o Líbano acusa Israel de desrespeitar várias disposições da resolução, Israel argumenta que o Hezbollah tem fortalecido suas posições militares ao longo da fronteira, o que tem gerado tensão e incertezas na região.
Durante o evento, o general brigadeiro Youssef Haddad, representando o Exército libanês, anunciou planos para recrutar 1.500 soldados adicionais, reforçando o compromisso do Líbano em implementar a resolução da ONU. No entanto, a capacidade do exército libanês de enfrentar o Hezbollah e resistir a uma possível invasão israelense continua sendo uma preocupação, dado que a força militar do grupo é significativamente maior.