No primeiro turno das eleições municipais, os partidos do Centrão dominaram, administrando oito das onze prefeituras disputadas. O PSD foi o partido que mais se destacou, conquistando três capitais: São Luís, Florianópolis e Rio de Janeiro. O MDB e o União Brasil seguiram com duas prefeituras cada, enquanto os Republicanos assumiram o comando de Vitória. Em contrapartida, o PT não elegeu nenhum prefeito, mas permanece na disputa em quatro cidades que vão para o segundo turno, incluindo capitais importantes.
Os partidos do Centrão também se destacam no segundo turno, com dez candidatos em nove capitais. No total, 15 cidades ainda terão novas votações, com a maior disputa ocorrendo em São Paulo, onde os candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) se enfrentam. Outras capitais, como Aracaju, Belo Horizonte e Fortaleza, também apresentarão novas rodadas eleitorais, refletindo uma polarização política acentuada no cenário nacional.
Além da ausência de prefeitos do PT entre as capitais, cinco partidos não conseguiram eleger prefeitos no primeiro turno. Essa eleição se diferencia da de 2020, quando o Centrão também teve um bom desempenho, mas desta vez, o panorama parece favorável para os partidos centristas, mostrando uma mudança nas preferências eleitorais e um cenário desafiador para a oposição.