Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) têm se destacado como uma opção popular para investidores que buscam diversificar suas carteiras de renda fixa, oferecendo rentabilidades superiores ao Tesouro Direto. Apesar de sua reputação como ativos seguros, o risco associado aos CDBs pode variar significativamente dependendo do emissor. Especialistas alertam que taxas mais altas muitas vezes sinalizam um maior risco de inadimplência, especialmente quando não se tratam de promoções de curto prazo, tornando essencial a análise cuidadosa de cada emissão.
Recentemente, levantamento da Quantum Finance apontou que as taxas de CDBs prefixados chegaram a até 15,40% ao ano, com uma média de 12,80%. Já nos CDBs atrelados ao CDI, o Banco Master se destacou ao oferecer 120% do CDI, enquanto a média de mercado foi de 101,11%. Nos indexados à inflação, a taxa máxima foi de IPCA + 7,90%. A atratividade das taxas, no entanto, exige dos investidores uma análise minuciosa do perfil de risco da instituição emissora e do contexto econômico em que ela opera.
Para mitigar os riscos, os investidores são aconselhados a diversificar suas aplicações entre diferentes bancos e produtos financeiros. A proteção oferecida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre aplicações de até R$ 250 mil por grupo econômico e R$ 1 milhão por CPF, pode oferecer um certo nível de segurança. Apesar disso, a dificuldade de resgatar o capital antes do vencimento e o risco de reinvestimento devem ser considerados. Portanto, uma avaliação criteriosa e diversificada é essencial para quem deseja investir em CDBs de forma segura.