A CCR foi a vencedora do leilão para a concessão da Rota Sorocabana, realizado no dia 30 de outubro. A empresa apresentou uma proposta de R$ 1,601 bilhão, bem acima do valor mínimo estipulado de R$ 597,5 mil. A concorrência foi acirrada, com 26 lances, destacando a Ecorodovias como a principal competidora. O projeto da concessão prevê um investimento total de R$ 8,8 bilhões em obras ao longo de um contrato de 30 anos, abrangendo 460 km de estradas no Sudoeste paulista, incluindo trechos importantes do sistema Castello Branco-Raposo Tavares.
Essa concessão marca a primeira vitória da CCR no setor rodoviário desde 2021, sendo considerada estratégica tanto para a empresa quanto para a infraestrutura do estado de São Paulo. O governo paulista planeja dividir a concessão em dois blocos, com o leilão da Nova Raposo agendado para 28 de novembro, o que indica um movimento contínuo em direção à modernização e expansão da malha viária na região.
Entretanto, o leilão gerou protestos na comunidade local, onde cerca de dez moradores da rodovia Raposo Tavares expressaram sua insatisfação em frente à B3. Os manifestantes criticaram as desapropriações previstas e a instalação de pedágios, argumentando que essas medidas afetarão negativamente a vida da população, provocando a remoção de famílias e não solucionando os problemas de tráfego existentes.