Em Jundiaí, São Paulo, foi confirmado o primeiro caso de coqueluche em 2024, afetando uma adolescente de 17 anos, que já se recuperou. Além disso, há um caso suspeito da doença na cidade. A coqueluche, causada pela bactéria Bordetella pertussis, é uma infecção respiratória altamente transmissível, especialmente entre bebês e crianças, e apresenta sintomas como tosse seca, falta de ar, febre e cansaço. A transmissão ocorre principalmente através de gotículas expelidas por tosse e espirros, podendo também acontecer por objetos contaminados, embora isso seja raro.
Os sintomas da coqueluche se manifestam em três estágios. O primeiro estágio se assemelha ao resfriado, com mal-estar, corrimento nasal e febre baixa. O segundo estágio é marcado pela piora da tosse, enquanto no terceiro, a tosse torna-se intensa, podendo comprometer a respiração e causar vômitos e cansaço extremo. A duração dos sintomas varia de seis a dez semanas, mas pode se estender dependendo da gravidade do caso. Embora a maioria das pessoas se recupere sem complicações, formas graves da doença podem levar a infecções sérias e até morte.
A vacinação é a principal forma de prevenção contra a coqueluche, disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças até seis anos, gestantes e profissionais da saúde. A vacina pentavalente é recomendada nos primeiros meses de vida do bebê, em três doses, seguidas de reforços aos 15 meses e aos 4 anos. Em Jundiaí, cerca de 83% das crianças menores de um ano e 89% das crianças de um ano foram vacinadas, refletindo a importância da imunização para o controle da doença.