O analista sênior de internacional, Américo Martins, comentou o recente discurso de Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a respeito do ataque do Irã a Israel. Martins destacou que a Casa Branca abandonou as tentativas de promover um cessar-fogo, optando por prometer severas consequências ao Irã. Sullivan enfatizou a colaboração dos Estados Unidos com o governo israelense e sugeriu que a assistência na defesa de Israel poderia ter ocorrido, embora essa informação precise ser confirmada.
Além disso, Sullivan expressou orgulho pela atuação dos Estados Unidos, indicando que o primeiro alerta sobre os preparativos do Irã para os ataques foi emitido pela Casa Branca. Essa declaração sugere uma colaboração estreita entre os dois governos, com o conselheiro de Segurança Nacional prometendo uma retaliação significativa contra o Irã após a escalada do conflito. No entanto, a ausência de menções a esforços diplomáticos ou tentativas de cessar-fogo no discurso de Sullivan marca uma mudança notável na postura americana.
Martins observou que, antes do ataque, os Estados Unidos insistiam na importância de evitar uma guerra regional. Contudo, o ataque direto do Irã a Israel parece ter modificado essa abordagem, podendo levar a reações mais intensas e a um potencial conflito mais amplo na região. O analista também ressaltou que, com as eleições americanas se aproximando, é improvável que qualquer governo dos EUA não apoie fortemente seu principal aliado no Oriente Médio diante de uma agressão dessa magnitude.