O cantor sertanejo Leonardo foi recentemente incluído na lista de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão, conforme divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A inclusão foi realizada pelo nome de batismo do artista, Emival Eterno da Costa, e faz parte de uma atualização que incluiu 176 novos nomes, elevando o total para 727. Dentre os casos relatados, seis trabalhadores foram encontrados em situações de exploração.
A atualização da lista, publicada em 7 de outubro, revela um aumento nas denúncias de práticas de trabalho análogo à escravidão, incluindo 20 casos no âmbito doméstico. A inclusão de novos nomes visa aumentar a transparência e responsabilizar aqueles que se beneficiam de práticas laborais abusivas. A lista serve como um recurso para alertar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade dessas condições de trabalho.
De acordo com a assessoria do cantor, a inclusão se relaciona a uma parte de sua propriedade, a Fazenda Talismã, que foi emprestada a uma pessoa para cultivo de soja. A assessoria também afirmou que Leonardo não tinha conhecimento das supostas práticas de trabalho escravo associadas à utilização da fazenda, ressaltando a necessidade de esclarecer os fatos à medida que as investigações avançam.