Uma fiscalização do Ministério do Trabalho resultou no resgate de seis trabalhadores em condições análogas à escravidão em duas fazendas localizadas em Goiás. O relatório detalhou as condições precárias dos alojamentos, que incluíam a ausência de banheiros, infestação de morcegos e um espaço improvisado para dormir, onde os trabalhadores utilizavam materiais encontrados para construir suas camas. A situação alarmante foi corroborada por relatos de falta de água potável e outras condições de vida degradantes.
O cantor envolvido no caso afirmou que a parte da fazenda em questão estava arrendada para outra pessoa e que não tinha conhecimento das práticas inadequadas. A defesa destacou que, embora os trabalhadores estivessem em condições informais, apenas seis deles foram identificados em situação de trabalho análogo à escravidão. Além disso, mencionou que a inclusão do artista na chamada “lista suja” gerou estranhamento, dado que, segundo eles, todas as irregularidades foram corrigidas após um acordo com o Ministério Público do Trabalho.
Em resposta à situação, o cantor expressou sua tristeza nas redes sociais, afirmando que não se envolve em práticas de trabalho escravo e que sempre buscou operar de forma correta em suas atividades. A inclusão na lista é parte de um processo administrativo que visa dar transparência às ações fiscais relacionadas ao combate ao trabalho análogo à escravidão e a permanência na lista é de dois anos. A defesa do artista já está tomando as providências necessárias para contestar a inclusão de seu nome.