O cantor teve seu nome adicionado à lista do governo federal que reúne empregadores envolvidos em condições análogas à escravidão. O Ministério do Trabalho e Emprego, em uma operação realizada em sua fazenda, resgatou seis trabalhadores em condições degradantes, incluindo um jovem de 17 anos. O cantor alegou que a área em questão estava arrendada para terceiros e que não tinha responsabilidade pelas práticas que ocorriam no local. Ele expressou surpresa e tristeza com a inclusão em tal lista, considerando-a um equívoco.
A lista, que agora conta com 727 nomes, é atualizada a cada seis meses para promover a transparência sobre ações administrativas relacionadas ao trabalho análogo à escravidão. Em meio aos 176 novos inclusos, diversas atividades econômicas foram destacadas, como a produção de carvão e a criação de bovinos. A inclusão ocorre após a conclusão de um processo administrativo, e os nomes permanecem na lista por um período de dois anos, mesmo após o pagamento de multas.
O cantor defendeu sua reputação, afirmando ser contra qualquer forma de trabalho escravo e ressaltou que estava colaborando com as autoridades durante a fiscalização. Sua assessoria reafirmou que ele não tinha conhecimento das práticas denunciadas e que o cantor tomou as medidas necessárias para regularizar a situação. A situação levanta questões sobre a responsabilidade dos proprietários de terras e a fiscalização das condições de trabalho em propriedades arrendadas.