O ex-presidente dos EUA e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, intensificou sua campanha focada na pauta anti-imigração, propondo o uso das forças armadas para abordar a situação na fronteira EUA-México. Em um comício no Colorado, ele caracterizou a cidade de Aurora como uma área sob controle de gangues, apesar de autoridades locais afirmarem que a situação está sob controle. Trump prometeu tomar medidas drásticas para recuperar o controle das cidades que considera invadidas, incluindo o encarceramento ou deportação de imigrantes indocumentados.
A estratégia militar de Trump, conhecida como Agenda 47, envolve a realocação de tropas que atualmente estão em missões no exterior para a fronteira com o México. Ele também sugeriu que a Marinha implemente um bloqueio naval para inspecionar embarcações, como parte de uma abordagem mais rigorosa. Essa mudança de foco nas prioridades militares gerou divisões dentro do Partido Republicano, com alguns membros apoiando a estratégia e outros defendendo a continuidade do papel dos EUA na política externa global.
Além disso, a utilização de forças militares para interesses pessoais e questões de segurança tem gerado preocupações. Assessores de Trump solicitaram o uso de aeronaves militares para transporte, citando ameaças externas, o que é considerado uma prática incomum. Essa situação levanta questões sobre a ética e a finalidade do uso militar em contextos não convencionais, refletindo a complexidade da campanha de Trump em um cenário político cada vez mais polarizado.