Nas eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos, candidatos de terceira via e independentes, como Jill Stein, Chase Oliver e Cornel West, buscam espaço em um cenário dominado por Kamala Harris e Donald Trump. Apesar de não terem chances reais de vencer, suas candidaturas podem influenciar o resultado, especialmente em um contexto em que as pesquisas mostram um empate entre os principais concorrentes. A experiência passada, como a de Stein em 2016, que muitos acreditam ter contribuído para a vitória de Trump, levanta preocupações sobre a possibilidade de um efeito similar nas próximas eleições.
A ausência de um órgão eleitoral nacional nos EUA leva a um sistema em que cada estado determina suas próprias regras e candidatos nas cédulas. Isso resulta em uma diversidade de opções que varia conforme a localidade, tornando o processo eleitoral mais complexo. Os partidos menores enfrentam desafios significativos para se qualificar e aparecer nas cédulas, enquanto os partidos Republicano e Democrata mantêm uma posição privilegiada devido às suas estruturas estabelecidas.
Kamala Harris, atual vice-presidente, e Donald Trump, ex-presidente, são os candidatos mais proeminentes, mas a presença de figuras como Stein, Oliver e West destaca a insatisfação de segmentos eleitorais com o bipartidarismo. Harris busca captar o apoio de minorias, enquanto Trump tenta recuperar seu eleitorado. As campanhas dessas figuras alternativas refletem preocupações sociais e políticas mais amplas, apresentando uma crítica ao sistema vigente e tentando mobilizar eleitores descontentes em um momento de polarização política nos Estados Unidos.