Os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, interromperam suas campanhas em resposta às severas chuvas que atingiram a cidade. Desde a noite de 11 de outubro, as fortes tempestades resultaram na morte de duas pessoas e deixaram 1,6 milhão de moradores da região metropolitana sem energia elétrica, com ventos que chegaram a 107 km/h em algumas áreas.
Ricardo Nunes cancelou uma missa programada para se concentrar nas atividades de zeladoria em São Paulo, enquanto Guilherme Boulos decidiu desmarcar carreatas na zona leste, aproveitando a ocasião para criticar a gestão de Nunes. Boulos argumentou que a cidade carece de liderança e que a falta de manutenção nas árvores contribuiu para os danos causados pela tempestade. Em resposta, Nunes qualificou Boulos como um “oportunista profissional”, enfatizando que o candidato do PSOL não tomou ações concretas em sua atuação como deputado federal para auxiliar a população em crises semelhantes.
A tempestade causou sérios problemas na infraestrutura da cidade, derrubando árvores e provocando apagões em diversos bairros. A distribuidora de energia, Enel, não cumpriu a previsão de restabelecimento da eletricidade, deixando a população sem luz por um período prolongado. A situação gerou descontentamento entre os moradores, que enfrentam não apenas a falta de energia, mas também interrupções na distribuição de água em algumas áreas da Grande São Paulo.