O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, durante um discurso recente, criticou o presidente ucraniano por sua atuação na guerra com a Rússia, insinuando que ele foi responsável por sua eclosão. O republicano sugeriu que a Ucrânia deveria considerar a possibilidade de ceder parte de seu território para alcançar um acordo de paz com Moscou, algo que o governo ucraniano já rejeitou. Essas declarações marcam uma intensificação das críticas de Trump a Zelensky, que ele chamou de “maior vendedor da Terra”, ressaltando a quantidade significativa de ajuda militar recebida pela Ucrânia desde o início do conflito.
Além disso, Trump expressou seu desejo de ajudar a Ucrânia, mas enfatizou que a guerra não deveria ter acontecido. Ele afirmou que poderia ter um papel na resolução do conflito antes mesmo de assumir o cargo, embora não tenha detalhado como isso ocorreria. O encontro entre Trump e Zelensky em Nova York, em setembro, foi descrito como cordial, com o presidente ucraniano apresentando seu plano de vitória para o fim da guerra, mas as recentes declarações de Trump indicam uma possível mudança na política dos EUA em relação ao apoio à Ucrânia.
Por outro lado, a atual vice-presidente, que concorre às eleições, reafirmou seu compromisso em apoiar a Ucrânia, considerando sua vitória um interesse crucial para a segurança nacional dos Estados Unidos. Ela criticou Trump por sua falta de disposição em confrontar o presidente russo, sugerindo que essa postura poderia comprometer a posição dos EUA no conflito. A situação continua a evoluir à medida que se aproximam as eleições de 5 de novembro.