O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, declarou que anularia seu voto se o segundo turno da eleição fosse entre Pablo Marçal e Ricardo Nunes. Em entrevista realizada nesta sexta-feira, Boulos enfatizou a importância de apresentar aos eleitores a oportunidade de mudança até o dia da votação, 27 de outubro. Ele se propõe a conscientizar aqueles que não o apoiaram no primeiro turno sobre as implicações de manter os atuais líderes, insinuando que a continuidade dos mesmos representaria uma estagnação para a cidade.
Boulos argumentou que, sob a liderança atual, houve uma falta de ações efetivas para enfrentar os problemas de São Paulo. Ele destacou que Nunes teve a chance de implementar mudanças durante seus três anos e meio de mandato, mas não conseguiu atender às expectativas da população. Essa insatisfação com os candidatos em potencial levou Boulos a afirmar que não se sentia confortável em apoiar nenhum deles, refletindo uma crítica mais ampla à situação política vigente.
Ao ser questionado sobre sua escolha no segundo turno, Boulos foi claro em sua posição, dizendo que apertaria o número 50 na urna, simbolizando sua decisão de não apoiar nem Marçal nem Nunes. Sua postura indica um apelo à reflexão dos eleitores sobre o futuro da cidade, ressaltando a necessidade de se considerar opções que possam realmente trazer transformação em vez de simplesmente manter o status quo.