O candidato derrotado na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, participou de uma sabatina com Guilherme Boulos e levantou a possibilidade de não retornar da Itália para votar nas eleições de domingo. Ele fez comentários irônicos sobre o número 5 na urna, associado a Boulos e Ricardo Nunes, afirmando que não votaria na esquerda, considerando-os do mesmo espectro político. Marçal também expressou seu desapontamento com o apoio de Bolsonaro a Nunes, enfatizando suas divergências ideológicas.
Marçal criticou a tendência dos eleitores em escolher o “menos pior” entre os candidatos, apontando que essa postura é prejudicial à política. Para ele, o voto deveria ser ideológico, e não um mero exercício de escolha entre opções limitadas. Ele se disse surpreso com o número de pessoas que estão optando por Boulos e Nunes devido à falta de alternativas viáveis, considerando essa atitude um reflexo de uma mentalidade negativa no eleitorado.
A posição de Marçal ressalta uma preocupação com a qualidade das escolhas políticas disponíveis, indicando que muitos eleitores se sentem desiludidos com a atual situação política. Ele sugere que o ato de votar deve ser uma expressão de convicções pessoais, ao invés de uma simples escolha pragmática entre opções insatisfatórias.